31 de mai. de 2012

GLS TEEN - CAP. 172



No capítulo anterior...
- O síndico se surpreende com o pedido, mas aceita a demissão de Gilberto
- Joana e Célia se encontram no motel para matar as saudades
- Célia confessa que vive um casamento de aparências e não vê a hora de se separar do marido
- Célia cogita morar junto com Joana, mas teme pelas reações das famílias
- Gilberto chega a São Paulo e Reynaldo o beija na boca no aeroporto, deixando-o constrangido

CAP. 172

GILBERTO: Cara! Você ficou maluco? Quer me matar de vergonha?
REYNALDO: Desculpe, eu não resisti. Sempre tive vontade de dar um beijo gay em público e esse momento é tão especial pra mim que eu não me contive...
GILBERTO: Você é bem mais doido do que eu imaginava...
REYNALDO: Você não imagina o quanto estou feliz com a sua vinda pra cá. Mas me diga: fez boa viagem? Viu a cidade lá de cima, como é bonita?
GILBERTO: Nossa! Eu fiquei impressionado! Parece que a cidade não acabava mais...
REYNALDO: Você ainda não viu nada... Tem muito mais ainda... Vou te levar a lugares incríveis que você nunca imaginou ir!
GILBERTO: Nem sei como te agradecer por isso. Pra dizer a verdade ainda estou meio assustado com tudo...
REYNALDO: Relaxa! Aos poucos você se acostuma. Vamos, o carro tá lá no estacionamento. Tenho um programinha especial pra essa noite.
GILBERTO: Você é demais. Obrigado.

Bernardo entra na cozinha todo alegre, com um envelope nas mãos.

BERNARDO: Veja só, mãe, é uma carta do Recife e tá no nome da senhora... Parece um convite...

Lourdes abre o envelope.

LOURDES: Realmente é um convite. É do casamento da Rosana.
BERNARDO: Nossa, será que finalmente esse casamento sai?
LOURDES: É, sua prima finalmente conseguiu dobrar aquele enrolado do noivo dela... Acho que agora o casório sai mesmo.
BERNARDO: Que maravilha! Nós vamos, não é mãe? Ai! Não acredito! Voltar no Recife de novo vai ser tudo de bom!
LOURDES: Vamos sim. Só não sei se seu pai poderá ir junto, por causa do trabalho. Mas nós vamos, com certeza.
BERNARDO: Ai que bom! Mal posso esperar.
LOURDES: Aliás, vou dar uma ligada pra sua avó agora, pra contar que recebemos o convite e pra saber como estão os preparativos lá...

Lourdes vai até a sala e liga.

LOURDES: Dona Tita? Como vai a senhora? Acabamos de receber o convite do casamento da Rosana. Estamos empolgados pra ir. Bernardo então, tá eufórico.

D. Tita diz algo do outro lado da linha que a deixa desapontada.

LOURDES: Como assim D. Tita? Que conversa é essa? Coisa mais estranha! Bom, se é assim, então não entendi porque que nos enviaram convite, porque se tão excluindo o meu filho, tão excluindo a mim também. Onde não cabe o meu filho, não me cabe também. Nem o pai dele e nem os irmãos. Mas, como assim, quem disse isso? Tudo bem, eu já entendi. Eu vou conversar com o Juarez aqui e ver o que a gente faz... Então tá. Foi um prazer falar com a senhora. Até mais. (e desliga)
BERNARDO: O que houve mãe? Parece que rolou um estresse nessa conversa... O que aconteceu?
LOURDES: Rolou sim meu filho. Seu tio não quer que você vá ao casamento da Rosana.
BERNARDO: Por quê? Mas eu e a Rosana sempre fomos tão amigos...
LOURDES: Por causa daquele episódio da ceia de Natal. Ele tem medo que você arme algum escândalo lá. Falou assim que você tá muito afeminado, que tem visto suas fotos nas redes sociais e não quer que os familiares do genro dele saibam que tem esse tipo de gente na família dele...
BERNARDO: Só porque eu revelei que eu sou gay? Então só porque eu sou gay vou ser excluído da família como se fosse um doente? Que coisa mais arcaica! Eu pensava que isso só acontecia no século dezenove! Que absurdo! Gay, prostituta, usuário de droga é igual fogão Dako: toda família tem um! Que coisa mais ridícula!
LOURDES: Seu tio é muito atrasado e preconceituoso, filho, você sabe muito bem disso... De qualquer forma, eu já falei que não vou. Onde não cabe meu filho, também não me cabe. Depois vou falar com seu pai pra ver o que ele acha. Mas tenho quase certeza que ele vai assinar embaixo da minha decisão.
BERNARDO (triste): Puxa! Eu queria tanto ir ao casamento da Rosana...

Lourdes abraça o filho e o afaga.

Bebel entra num quarto de motel com um cliente. O homem tira um cigarro de maconha do bolso, acende e começa a fumar.

CLIENTE: Aceita um baseado aí, gata?
BEBEL: Não, obrigado. Eu não curto essa parada não. Além do mais, eu tô trabalhando.

Pouco depois, o homem tira outro embrulho do bolso, espalha o pó em cima do criado mudo e começa a cheirar, repetindo o procedimento por várias vezes.

CLIENTE: Vai uma branquinha aí, gata? Cheira aí, eu preparo uma pra você.
BEBEL: Não, obrigado. Eu não curto essas paradas, já disse.

O rapaz, já visivelmente alterado, fica agressivo. Agarra Bebel pelo braço e tenta forçar sua cabeça sobre a carreira de cocaína.

CLIENTE: Cheira aí, sua vagabunda! Cheira aí é que é pra você viajar comigo. Se não cheirar por bem, vai cheirar por mal!

Bebel fica em pânico.

Continua amanhã...


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Você sabia?

Com a eclosão da AIDS no início dos anos 1980, muitos grupos e entidades LGBT organizaram campanhas para promover esforços na educação sobre a AIDS, prevenção, pesquisa, apoio a pacientes e extensão à comunidade, bem como para exigir no apoio do governo para esses programas. O número desconcertante de mortos no início da epidemia de AIDS pareceu retardar o progresso do movimento dos direitos dos homossexuais, mas com o tempo algumas partes da comunidade LGBT foram reanimadas com o serviço da comunidade e a ação política e desafiaram a comunidade heterossexual para responder com compaixão. Filmes de grandes estúdios estadunidenses que, a partir deste período, dramatizaram a resposta de indivíduos e de comunidades para a crise da AIDS incluem uma An Early Frost (1985), Longtime Companion (1990) e Filadélfia (1993).

30 de mai. de 2012

GLS TEEN - CAP. 171



No capítulo anterior...
- Bernardo se encanta com o nome Betina e decide que esse será seu nome feminino
- Lorraine descobre que Bebel está fazendo aplicações de silicone industrial em seu corpo
- Ela alerta a amiga para os perigos que isso representa e ameaça expulsá-la de sua casa
- Bebel se convence com as palavras de Lorraine e promete não usar mais esse tipo de produto
- Depois do carnaval, Gilberto procura o síndico do prédio e pede demissão

CAP. 171

SÍNDICO: Mas, demissão, já? O que houve? Alguém te tratou mal, fez alguma coisa que você não gostou?
GILBERTO: Não é nada disso seu Lalo, é que eu tô pensando em mudar de cidade. Acho que eu não me adaptei muito bem aqui em Brasília, acho que é isso.
SÍNDICO: Mas, como assim? Até outro dia atrás você tava satisfeito... Todo mundo aqui gosta muito de você... Só recebo elogios...
GILBERTO: Pois é, mas eu recebi a proposta de um primo pra passar uma temporada em São Paulo. Ele vai me dar uma força lá, entende?
SÍNDICO: Bom, não adianta ficar aqui insistindo né? Pelo visto você tá muito seguro da sua decisão e nada que eu disser não vai te fazer mudar de ideia não é mesmo?
GILBERTO: É, seu Lalo, é isso mesmo. Eu agradeço por tudo, pela forma como me receberam aqui, pela força que me deram, mas eu preciso aproveitar essa oportunidade. Também estou aqui longe da família, isso não é fácil... Lá, pelo menos vou ficar junto com meu primo, vou ter mais oportunidades.
SÍNDICO: Bom, como você ainda tá em período de experiência, nem será preciso cumprir aviso prévio. E por outro lado, não que eu esteja torcendo contra, mas se alguma coisa der errado lá e você quiser voltar, é só me avisar que a gente dá um jeito de te recolocar aqui. Tá certo?
GILBERTO: Sim senhor. Eu agradeço muito.
SÍNDICO: Eu vou pedir ao contador para providenciar o seu acerto. Só me dá um tempinho pra telefonar pra ele e já te aviso quando você pode passar lá pra receber. Ok?
GILBERTO: Ok. Mais uma vez, muito obrigado, seu Lalo.

Na parte da tarde, Joana e Célia se encontram no motel. Elas conversam na cama.

JOANA: Puxa! Você não imagina o quanto eu senti a sua falta. Esses dias pareceram uma eternidade...
CÉLIA: Nem me diga! Pra mim foi a mesma coisa. Aquele pessoal me chamando pra piscina, pra festar, pra beber... E eu só pensando em vir embora pra te encontrar... Se a Jussara não fosse tão chata, eu teria te levado junto.
JOANA: Ah, mas isso não ia prestar... A gente ia dar bandeira lá e colocar tudo a perder...
CÉLIA: Verdade. Nem sempre a gente pode fazer tudo que tem vontade... O lado bom é que já passou e já estamos aqui, juntas novamente.
JOANA: Acho melhor a gente aproveitar esse tempinho que temos juntas pra fazer coisas mais interessantes...
CÉLIA: Sabe, tenho pensando muito numa coisa ultimamente...
JOANA: Que coisa? Posso saber?
CÉLIA: Eu ando pensando seriamente em me separar do meu marido. Nosso casamento já deu o que tinha de dar... Sabe o que é você viver infeliz ao lado de uma pessoa? A gente só tá junto por causa das crianças. Se bem que, criança é força de expressão né? Já estão todos quase adultos, são perfeitamente capazes de entender o que acontece entre eu e o pai deles.
JOANA: Imagino que essa não seja uma situação nada agradável...
CÉLIA: Pois é. Há um bom tempo venho representando esse papel de mãe de família, esposa dedicada... Mas as verdade é que não vejo a hora de pular fora disso. Quem sabe eu não alugo um apartamentinho pequeno, só pra nós duas?
JOANA: Puxa! Você teria coragem?
CÉLIA: E porque não? Eu não aguento mais viver infeliz nesse casamento. Desde que comecei a experimentar o sexo com mulheres, há uns três anos, não tenho mais vontade de ficar com o meu marido. Ele também nem me procura... E quando procura, pra mim é um sacrifício ter que ficar com aquele homem contra a vontade... Esfriou geral, entende?
JOANA: Nossa! Deve ser ruim mesmo...
CÉLIA: É do jeitinho que você falou: uma coisa mecânica, sem graça, que você fica louca pra que acabe logo pra você se livrar daquela situação... E depois que te conheci e comecei a ficar com você, tudo mudou. Eu me sinto renovada, com vontade de recomeçar, de ser feliz... Mas pra isso preciso me libertar dessa situação...
JOANA: Eu te entendo. Eu também sentia essas coisas quando me envolvia com rapazes...
CÉLIA: Mas tem um problema nessa história: você é muito novinha. Não é independente o suficiente pra assumir um relacionamento. Tenho certeza que teremos muitos problemas se resolvermos assumir esse relacionamento.
JOANA: Isso é verdade... O bicho vai pegar geral...

Ambas ficam pensativas por instantes.

CÉLIA: Bom, enquanto esse momento não chega, vamos curtir o momento? Acho que é o melhor que a gente pode fazer.

As duas tomam cerveja e brindam o reencontro.

CINCO DIAS DEPOIS...

Um Boeing aterrissa no Aeroporto de Congonhas. No desembarque, logo ao lado das esteiras, Reynaldo aguarda ansioso pela chegada de Gilberto.

Instantes depois, Gilberto adentra o salão, meio perdido, admirado com tudo à sua volta.

REYNALDO: Meu amor! Que saudade!

Reynaldo se aproxima e lhe dá um beijo na boca. Gilberto congela.

Continua amanhã...


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Você sabia?

A Rebelião de Stonewall foi um conjunto de episódios de conflito violento entre gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros e a polícia de Nova Iorque que se iniciaram com uma carga policial em 28 de Junho de 1969 e duraram vários dias. Tiveram lugar no bar Stonewall Inn e nas ruas envolventes e são largamente reconhecidos como o evento catalisador dos modernos movimentos em defesa dos direitos civis LGBT. Stonewall foi um marco por ter sido a primeira vez que um grande número do público LGBT se juntou para resistir aos maus tratos da polícia para com a sua comunidade, e é hoje considerado como o evento que deu origem aos movimentos de celebração do orgulho gay.

29 de mai. de 2012

GLS TEEN - CAP. 170



No capítulo anterior...
- Juarez alega que se confundiu porque Bernardo está vestido de mulher
- O coronel exige que os filhos defendam a filha e o filho homossexual, demonstrando certa aceitação
- Bebel conta a Lorraine a sorte grande que tirou com o idoso na noite anterior
- Na tarde do dia seguinte, a família sai para se divertir e Bernardo fica assistindo TV no hotel
- Assistindo a um filme, o nome da mocinha chama a sua atenção: Betina

CAP. 170

BERNARDO: Betina... É isso! É o nome perfeito! Betina é muito mais bonito que Bernadete! É assim que um dia eu quero ser chamada: Betina! Doutora Betina, psicóloga. (ele imagina a secretária no seu consultório) “Doutora Betina, seu cliente já chegou”. “Doutora Betina, é o seu marido na linha A, posso passar a ligação?” “Doutora Betina, o seu cafezinho”. Ai que chique! Betina é um luxo! Amei esse nome!

Ele continua assistindo ao filme empolgadíssimo e cada vez que o mocinho chama a mocinha, se derrete todo.

BERNARDO: Será que o Ramon iria gostar desse nome? Será que ele me chamaria assim? Aliás, por falar em Ramon, por onde será que anda aquele danadinho? Será que ainda joga futebol? Será que ainda tem aquelas pernas lindas que tinha? (pausa) Ai, deixa de ser sonhadora Betina! Você nunca mais vai encontrar o Ramon... Ele tá muito longe, já deve até ter arrumado uma namorada, uma baranga dessas qualquer, ou então uma maria-chuteira, se ainda tiver jogando futebol... Mas que eu gostaria muito de revê-lo, isso eu gostaria...

Nisso entra o intervalo comercial.

BERNARDO (pensativo): Aliás, eu podia procurar o Ramon nas redes sociais... Quem sabe eu não consigo retomar o contato com ele? Essa é a primeira coisa que vou fazer quando chegar a Brasília. Estou louca pra rever o meu amor...

Em Brasília, Bebel sai do quarto e se depara com Lorraine na sala.

LORRAINE: Bebel, senta aqui. Tô precisando levar um papo sério com você.
BEBEL: O que foi? Aconteceu alguma coisa?
LORRAINE: Eu não sei se você tem noção do risco que tá correndo, mas é uma coisa muito séria.

Bebel Senta.

LORRAINE: Qual a sua ligação com a Pandora Bombadeira?
BEBEL: Pandora Bombadeira? Quem é essa? Eu não sei... Nunca/
LORRAINE (cortando): Não mente pra mim!
BEBEL: Eu... Eu já... Eu.../
LORRAINE (cortando): Você foi na casa dele fazer aplicação de silicone, não foi isso?
BEBEL: Não exatamente... Quer dizer... Eu pensei que.../
LORRAINE: Não mente pra mim! Eu já tô sabendo de tudo. Ela ligou aqui te procurando...
BEBEL: Ela ligou? Mas eu falei pra ela não ligar...
LORRAINE: Escuta aqui, mona, você tem noção do risco que você tá correndo aplicando essas porcarias?
BEBEL: Não. Mas eu queria ficar mais peituda, mais popozuda, queria ficar turbinada pra faturar mais. Só isso.
LORRAINE: Você sabia que a Pandora Bombadeira aplica é silicone industrial? Sabia que isso pode te matar ou te deixar toda deformada?
BEBEL: Eu não! Deus me livre! Mas todo mundo falou que era a mesma coisa do que é aplicado nas clínicas particulares...
LORRAINE: Você tá sendo enganada por essa gangue de bandidos, criatura! Você não lê jornais, não acessa internet? Nunca ouviu falar de travestis que morrem injetando silicone industrial?
BEBEL: Já ouvi assim, só por ouvir falar...

Lorraine fica admirada com a desinformação da amiga.

LORRAINE: Pois é. É melhor você se informar, abrir o seu olho antes que você morra sem saber por quê. Ou o que é pior: que você fique toda troncha e deformada.
BEBEL: Nossa! Mas é tão perigoso assim?
LORRAINE: Esse silicone que a Pandora aplica não é de uso médico, pra ser aplicado em gente. Ele não tem o invólucro que impede o líquido de escorrer pelo corpo. Silicone industrial é feito pra ser usado em carros.
BEBEL: Carros?
LORRAINE: É isso mesmo. Além do mais, ela aplica isso com uma agulha de aplicar remédio em cavalo. Tem trava que morre na hora. Você não tem noção do perigo que tá correndo... Eu vou te falar uma coisa: se você continuar a usar esses venenos, eu não quero saber de você morando aqui na minha casa. A hora que der uma merda com você, eu não quero ser responsabilizada! Você mora debaixo do meu teto. Se alguma coisa de errado te acontecer, é pra cima de mim que polícia virá. Você entende a minha preocupação?
BEBEL: Puxa! Lorraine, me desculpe. Eu não sabia que a parada era tão complicada assim... Todo mundo fala que o silicone da Pandora é mais barato e que dá o mesmo resultado... Por isso eu fui lá...
LORRAINE: Vem cá, eu vou te mostrar umas fotinhas aqui no computador...

Lorraine leva Bebel até em frente ao computador, abre uma pasta e lhe mostra uma dezena de travestis, com seus corpos todos deformados, vítimas das “bombadeiras”, as aplicadoras clandestinas de silicone.

BEBEL (incrédula): Minha Nossa! Que coisa horrível! Que fotos feias!
LORRAINE: É assim que você corre risco de ficar se continuar frequentando a casa da Pandora Bombadeira.
BEBEL: Deus me livre! Não ponho meus pés lá nunca mais.
LORRAINE: Então tá bom. Fico mais aliviada assim.

Terminado o feriado de carnaval, a quarta-feria de cinzas amanhece preguiçosa. Juarez, a esposa e os filhos retornam a Brasília, assim como Célia e sua família.

Tenso, Gilberto aguarda o síndico em sua sala.

SÍNDICO: Querendo falar comigo tão cedo Gilberto? O que houve?
GILBERTO: Então, seu Lalo, eu quero pedir a minha demissão.
SÍNDICO: Demissão? Como assim?

Continua amanhã...


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Você sabia?

Desde 1960, muitas pessoas LGBT no Ocidente, particularmente aquelas em áreas metropolitanas, desenvolveram a chamada "cultura gay". Essa cultura é exemplificada pelo movimento do orgulho gay, com desfiles anuais e exibições de bandeiras arco-íris. No entanto, nem todas as pessoas LGBT optam por participar da "cultura gay", sendo que muitos homens e mulheres gays se recusam a fazê-lo. Para alguns, esse tipo de movimento perpetua estereótipos gays. Para outros, a cultura gay representa a heterofobia e é desprezada por alargar o fosso entre pessoas gays e não-gays.