3 de jan. de 2012

GLS TEEN - CAP. 44



No capítulo anterior...
- Sérgio vai embora nervoso e decide romper o namoro com Joana
- Joana chega em casa bêbada e por pouco não apanha do pai. Ela é salva pela mãe
- Bernardo sai com os irmãos e recebe o flyer de uma boate gay. Ele faz um plano

CAP. 44

Chegando à boate, Gerson e Airton começam a beber e circular pela casa.

AIRTON: Agora vocês me dão licença, que o papai vai dar uma sondada no ambiente. Vou fazer um levantamento das gatinhas disponíveis.
GERSON: Sei muito bem que tipo de gatinhas você vai sondar...
AIRTON: E não desapareçam, porque na hora de ir embora temos de ir juntos, ok?

Mal Airton se retira, Gerson faz o mesmo.

GERSON: Bernardão, agora é cada um pra si, mano. Vai procurar as suas gatas que também vou correr atrás das minhas.

Bernardo nem dá muita importância. Fica num canto atento ao movimento dos irmãos.

Airton é o primeiro a encontrar companhia, sempre azarando a primeira que aparece, independente de seus atributos de beleza.

Gerson vai ao banheiro. Bernardo sente que aquele é o momento ideal para colocar seu plano em ação. Ele caminha sorrateiramente em direção à saída, sempre olhando para trás, para ter certeza de que os irmãos não estão lhe vendo.

BERNARDO (para si mesmo): Ai meu Deus! Não sei se eu devia... Isso pode me dar uma dor de cabeça... Mas se não for agora, não sei quando vou ter outra oportunidade...

Bernardo segue seus impulsos, sai da boate e toma um táxi.

Nos últimos dias Gilberto se aproximou de uma colega da turma. Alguns já comentam que a moça está interessada nele. Nilva tem trinta anos, é separada do ex-marido e mora sozinha. Os dois têm se falado com frequência e parece estar rolando uma química.

NILVA: Sabe, Gil, eu tava pensando em te convidar para jantar lá em casa nesse fim de semana. O que você acha?
GILBERTO: Acho uma ótima ideia, afinal eu não conheço quase nada nessa cidade mesmo, seria bom pra sair daquele hotel um pouco.
NILVA: Então... A gente poderia se conhecer melhor, longe da escola, longe dos curiosos, ficar mais à vontade...

Gilberto percebe que além do jantar Nilva tem outras intenções...

Joaquim e Xantara conversam enquanto caminham pelo posto.

XANTARA: Bicha, então você abandonou mesmo a escola?
JOAQUIM: E tem outro jeito, amiga? Os ocós estão querendo me quebrar no pau, no mau sentido, é claro.
XANTARA: Biba, você não tá com medo desses caras à toa não? Você tem certeza que eles são mesmo perigosos?
JOAQUIM: Mona, os caras já me quebraram na porrada uma vez... Você não lembra que eu passei dias toda roxa? Você acha que vou dar mole pra eles de novo?
XANTARA: Mole não, bicha, porque tudo mole é uó! (risos debochados)
JOAQUIM: Você ri, mas a coisa é muito séria. Esses caras são da pesada, gente que não vale nada. Dizem que um deles até na mãe já bateu. Se o cara tem coragem de bater na mãe, o que ele não vai fazer com uma pobre bichinha feito eu?
XANTARA: Iiiiiiihhhh! Lá vem você com esse seu complexo de inferioridade! Bicha, a senhora tem de deixar de ser a coitadinha, a fraquinha, a tadinha. Empina o nariz, murcha a barriga, joga o cabelão e diz: eu sou linda e poderosa! Com esse complexo de inferioridade a senhora não vai chegar a lugar nenhum. Trava tem de aprender a se defender, ou então, está arruinada. É melhor virar bofe e correr atrás de amapoa.
JOAQUIM: Ui! Tá louca? Só de falar em mulher eu já começo a me coçar toda... fico toda empolada...
XANTARA: Pois é, a senhora precisa começar a enfrentar esses bofes. Não pode ser dominada por eles não, tem de se impor. (com ironia) Dominada só se for na cama e se o bofe for muito gostoso... (risos)
JOAQUIM: Você não vale nada mesmo... Sua devassa! Bandida! (risos)

O táxi para em frente a um casarão antigo, todo iluminado. Bernardo se deslumbra. Ele desce e fica do outro lado da rua observando o movimento.

BERNARDO (para si mesmo): Oh dúvida cruel! Eu entro ou não?

Nisso uma transexual bonita e bem vestida de aproxima dele.

PÂMELA: Vamos entrar, gato?

Continua amanhã...


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Você sabia?

Américas - Normalmente, na figura dos "Dois-Espíritos" este indivíduo é reconhecido cedo na vida, dada a escolha pelos pais a seguir o caminho e, se a criança aceitar o papel, é criada de forma adequada, para aprender os costumes do gênero que escolheu.

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